QUADRINHOS NA MESA: 2017

Estava hoje reorganizando livros e revistas nas estantes, quando eis que me deparo com a edição #666 de Batman
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Estranho pensar que já se passaram exatos dez anos desde a passagem de Grant Morrison pelo título do homem morcego. E por esses caprichos dos deuses do destino, justamente ELE teve a incumbência de escrever a edição com o "Número da Besta" na capa.

E o que o Escocês maluco fez? Ambientou sua história no futuro, mostrando Damian, o filho de Bruce (inventado pelo próprio Morrison) como um sanguinário Batman muito mais calculista e metódico do que o pai. Em uma história, no mínimo, desconfortável de ler.

Não, nada de sanguinolência ou mortes gratuitas. Me refiro ao clima que permeia este conto. Uma história psicologicamente pesada, com um Batman disposto a TUDO para salvar Gotham... ou pelo menos parte dela.

Morrison retornaria a este (imaginário?) universo futuro outras vezes. Uma no qual fez algo ainda mais incrível, na minha opinião: Colocou um envelhecido Damian treinando o novo Batman. Um tal de... Terry McGinnis!
Isso mesmo. O Batman do Futuro. Vindo diretamente da saudosa animação de 1999.