Roteiro: Brian Bendis.
Desenhos: Alex Maleev.
12 edições do melhor que Brian Bendis sabe fazer!
Explico: Apesar de gostar de sua longeva passagem por títulos maiores
da editora - como Vingadores e Homem-Aranha -, sempre achei o autor mais
confortável em histórias menores como as apresentadas nas páginas desta
revista, que infelizmente acabou se tornando uma máxi-série devido ao
cancelamento (mais um) do título.
Após os eventos da série “Vengeance of Moon Knight”, outra não lançada no Brasil, Marc Spector (Cavaleiro da Lua) muda sua área de atuação de Nova York para Los Angeles, onde se torna produtor para TV de uma série do (pasmem) Cavaleiro da Lua... Apenas poucos na emissora sabem que ele é o avatar de Khonshu o Deus da Vingança. E que tudo é baseado em suas próprias experiências de vida.
Tudo seguia normalmente, com o personagem impedindo um crime aqui, outro ali, até se deparar com uma venda de armas onde o vilão Mister Hyde vendia um antigo Ultron (não, não existe uma relação com o vindouro filme dos Vingadores). Após sobreviver a luta, escapando com a cabeça do robô, Marc acaba envolvendo os ex-companheiros de equipe Homem-Aranha, Capitão América e Wolverine, por achar tudo isso acima do nível de crime com o qual está acostumado a lidar.
A história apenas peca em alguns pontos. É um pouco lenta até a quarta edição, o que pode afugentar leitores mais novos ou não familiarizados com o estilo do autor, algumas reviravoltas que poderiam acontecer mais para o final acontecem muito cedo e a principal falha: A ausência de Khonshu como uma espécie de consciência macabra do herói. Tudo bem que no vol. 03 do personagem a estátua foi quebrada, simbolizando um tipo de revolta de Marc contra aquele que o ressuscitou (mais de uma vez), mas senti falta do alívio cômico e das tiradas do Deus da Vingança, sempre querendo esfolar ou matar alguém.
As surpresas ficam por conta da participação da heroína - e também ex-vingadora - Eco e da identidade da pessoa interessada em comprar um Ultron, que garanto ser uma grata surpresa por se tratar de um clássico e quase esquecida vilão da Marvel.
Enfim, é uma história seca, quase noir. Um estilo que Bendis domina como poucos, sempre auxiliado pelos não menos que espetaculares desenhos de Alex Maleev, reprisando a dobradinha que fez história na revista do Demolidor.
Juliano Bittencourt
Após os eventos da série “Vengeance of Moon Knight”, outra não lançada no Brasil, Marc Spector (Cavaleiro da Lua) muda sua área de atuação de Nova York para Los Angeles, onde se torna produtor para TV de uma série do (pasmem) Cavaleiro da Lua... Apenas poucos na emissora sabem que ele é o avatar de Khonshu o Deus da Vingança. E que tudo é baseado em suas próprias experiências de vida.
Tudo seguia normalmente, com o personagem impedindo um crime aqui, outro ali, até se deparar com uma venda de armas onde o vilão Mister Hyde vendia um antigo Ultron (não, não existe uma relação com o vindouro filme dos Vingadores). Após sobreviver a luta, escapando com a cabeça do robô, Marc acaba envolvendo os ex-companheiros de equipe Homem-Aranha, Capitão América e Wolverine, por achar tudo isso acima do nível de crime com o qual está acostumado a lidar.
A história apenas peca em alguns pontos. É um pouco lenta até a quarta edição, o que pode afugentar leitores mais novos ou não familiarizados com o estilo do autor, algumas reviravoltas que poderiam acontecer mais para o final acontecem muito cedo e a principal falha: A ausência de Khonshu como uma espécie de consciência macabra do herói. Tudo bem que no vol. 03 do personagem a estátua foi quebrada, simbolizando um tipo de revolta de Marc contra aquele que o ressuscitou (mais de uma vez), mas senti falta do alívio cômico e das tiradas do Deus da Vingança, sempre querendo esfolar ou matar alguém.
As surpresas ficam por conta da participação da heroína - e também ex-vingadora - Eco e da identidade da pessoa interessada em comprar um Ultron, que garanto ser uma grata surpresa por se tratar de um clássico e quase esquecida vilão da Marvel.
Enfim, é uma história seca, quase noir. Um estilo que Bendis domina como poucos, sempre auxiliado pelos não menos que espetaculares desenhos de Alex Maleev, reprisando a dobradinha que fez história na revista do Demolidor.
Juliano Bittencourt
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