quinta-feira, 16 de julho de 2015

Games: ART OF FIGHTING 2 / RYUUKO NO KEN 2. SNK, 1994.

Papa-fichas, apelação descarada, dificuldade... Todos esses adjetivos se aplicam a sequência do primeiro Art of Fighting.

Lançado em 1994, A.o.F. 2 se passa um ano após os eventos do jogo anterior, onde descobrimos que o Mega-Boss Mr. Karate na verdade era Takuma Sakazaki, pai do protagonista Ryo, e da sequestrada - agora selecionável - Yuri. 


Tendo como pano de fundo a ascenção de Geese Howard como chefe do crime organizado da fictícia cidade de South Town - o jogo é um prequel da série Fatal Fury, a principal da produtora até então -, A.o.F. 2 trás 12 lutadores (3 novos), sendo Ryuhaku Todoh a única falta do elenco original. Com melhoras significativas nos gráficos, efeitos sonoros, música e jogabilidade. Mas a dificuldade...

Não que seja difícil, este é um jogo de "manha" - os calejados do fliperama vão lembrar -, você tem de memorizar o que tal personagem faria se determinado golpe fosse desferido, ou atacar sempre de uma mesma forma (apelação, na cara dura) e torcer para a CPU não escapar com algum contra-ataque, ou um especial devastador.

A jogabilidade é boa mas tem de ser exata, nada de comandos abreviados como em King of Fighters' 97, aqui se o comando é meia-lua pára trás meia-lua para frente, tem de ser exato. E os adversários não darão chance para o seu erro.

Uma animação matadora (até hoje), desafio considerável e bons personagens, um grande jogo de luta. Infelizmente seu elenco hoje em dia, é apenas coadjuvante em K.o.F., ou outras séries da SNK
E Geese Howard está nas sombras assistindo. E só derrotando todos os adversários - sem perder um round - você terá o privilégio de enfrentá-lo.

Disponível para:
Arcade / Neo Geo AES.
Neo Geo CD.
PC Engine.
SNES (conversão feita pela empresa SAURUS).
PS 2 (Art of Fighting Collection).
Wii (Virtual Console).


Juliano Bittencourt

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