Roteiro: John Ostrander.
Desenhos: Luke MaCdonnell.
Publicação original: Suicide Squad #05, #06 e #07 (DC Comics1987).
Se você não conhece o Esquadrão Suicida, esta é a edição!
Após um bom começo, publicado nas revistas Superamigos e Liga da
Justiça, aqui começam a se delinear os rumos das histórias do grupo:
espionagem, intrigas, traições e... Guerra Fria.
É quase estranho hoje em dia pensar que o mundo já esteve dividido em dois blocos antagônicos, mas no final da década de 1980 (a publicação original é de 1987), a realidade de grande parte da população do planeta era essa. E rendia algumas boas histórias!
Enviados a União Soviética para resgatar a escritora Zoya Trigorin - hostilizada por Moscou devido suas críticas ao governo -, a equipe vê a missão ir por água abaixo quando a escritora decide ficar em seu país, se tornando uma espécie de mártir em vida - mas a permanência ou não de Zoya em território Soviético não está em discussão, transformando a missão em sequestro.
Ao empreender a fuga através da tundra (vegetação típica da região) até o ponto de extração, o Esquadrão acaba interceptado pelos "Heróis do Povo" (grupo de meta humanos estatais), que devem resgatar a escritora - ou seu cadáver.
E com o governo Americano negando apoio e existência a equipe, seus integrantes acabam atirados aos lobos.
Chamam atenção na história o Pinguim, como estrategista da equipe (estava preso em Belle Reve na época), o aumento do descontrole psicológico de Magia - que quase sabota a missão - e a participação maior do Pistoleiro, personagem que já começava a se tornar o mais popular do Esquadrão Suicida.
É quase estranho hoje em dia pensar que o mundo já esteve dividido em dois blocos antagônicos, mas no final da década de 1980 (a publicação original é de 1987), a realidade de grande parte da população do planeta era essa. E rendia algumas boas histórias!
Enviados a União Soviética para resgatar a escritora Zoya Trigorin - hostilizada por Moscou devido suas críticas ao governo -, a equipe vê a missão ir por água abaixo quando a escritora decide ficar em seu país, se tornando uma espécie de mártir em vida - mas a permanência ou não de Zoya em território Soviético não está em discussão, transformando a missão em sequestro.
Ao empreender a fuga através da tundra (vegetação típica da região) até o ponto de extração, o Esquadrão acaba interceptado pelos "Heróis do Povo" (grupo de meta humanos estatais), que devem resgatar a escritora - ou seu cadáver.
E com o governo Americano negando apoio e existência a equipe, seus integrantes acabam atirados aos lobos.
Chamam atenção na história o Pinguim, como estrategista da equipe (estava preso em Belle Reve na época), o aumento do descontrole psicológico de Magia - que quase sabota a missão - e a participação maior do Pistoleiro, personagem que já começava a se tornar o mais popular do Esquadrão Suicida.
O título nacional da história, "Atrás da Cortina de Ferro", também é muito coerente. Na época poucos sabiam o que acontecia na hoje extinta União Soviética, e o que chegava até o Ocidente geralmente era editado. É uma história que traduz o sentimento de sua época, mas sem ficar datada.
Juliano Bittencourt
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